quarta-feira, 15 de junho de 2011

Entrevista com Paulo Back - Parte 1 de 4

Pra muita gente que pediu, abaixo está a 1ª parte da Entrevista com o Paulo Back! Leiam e se divirtam:

1-Qual é a sensação de ser um dos maiores roteiristas?

Sensação de muito orgulho. É um meio maravilhoso para se trabalhar. Lidar com personagens, conviver com artistas talentosos e o principal... sentar lado a lado e aprender com uma pessoa que é referencia no Brasil inteiro e que fez parte das nossas vidas. É muito bom. Me sinto feliz e privilegiado.  

Só não me acho um dos maiores roteiristas, um dos roteiristas 'maiores', sim ( mais alto.. ):D
                                                                                                                                

2-Qual é a sua rotina agitada?

Não é nada agitada. É sim, apertada. O dia é curto e faltam horas para colocar e ajeitar tudo no papel. A cabeça é que funciona, o corpo até reclama por ter que ficar sentado o dia inteiro. Eles nunca se entendem.
                                                                                      


3-De onde sai tanta inspiração para as historinhas da Turma da Mônica?

Tem aquele ditado já batido que diz que a criatividade é mais transpiração do que inspiração. É a mistura dos dois. Não adianta ficar comendo pipoca o dia inteiro esperando por uma idéia iluminada. A cabeça é preguiçosa, as vezes ela tem que pegar no tranco. É rabiscando, pensando, apagando que as idéias vem. As vezes ela demora.. a gente desiste, e cinco minutos depois ela.. pimba.. aparece. 


É um cabo de guerra entre a transpiração e a inspiração, mas os dois funcionam juntos.
                                                                                      
4-Você deve ter batalhado muito, para conseguir chegar até onde está! Nesse momento, qual é o melhor  sentimento que você pode descrever?
Ah, felicidade. Sempre foi um sonho de criança trabalhar com Historias em Quadrinhos. Nunca me imaginei fazendo roteiros, pois eu imaginava apenas desenhar historias. Mas estou em um meio que eu adoro.

No início é sempre dificil mas a gente vai pegando uns macetes, aqui, ali.. sempre com a orientação do Mauricio, que dá as dicas para onde e como devemos ir...e vamos aprendendo.
Mas isso nunca para. Nós, roteiristas estamos num constante aprendizado. Como toda profissão, quem estaciona, fica para trás.
                                                                                                                                 

5 - Em 2008, a turma jovem surgiu. Qual foi a espera de público estimado, para comprar a revista?
A aceitação foi ótima. Superou as expectativas e até a faixa etária de leitores se ampliou. Não só adolescentes liam os gibis, como as crianças e adultos começaram a ler também. Havia um estudo do Mauricio e da editora em relação ao público. Era bastante significativo. O projeto TMJ já era algo esperado, há anos. Muita gente cobrava. Os leitores só não sabiam como ele viria, se seria em revistinhas coloridas, se seria no estilo da Mônica normal, se seria numa linha mais voltada para o Mangá.
                                                                                                                                       


CONTINUA...




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